domingo, 10 de abril de 2011

Fiação - Open End

Fiação por Rotor


Fuso do filatório a rotor.
A fiação por rotor, também conhecida por fiação "open-end", é talvez o método não-convencional mais bem sucedido comercialmente, sobretudo na fiação de fibras de comprimento muito curto. Fiação "open-end" é termo genérico utilizado para a produção de fios de fibras descontinuas por qualquer método no qual a ponta da fita ou mecha é aberta ou separada nas suas fibras individuais ou tufos, sendo seguidamente reconstituída no dispositivo de fiação a fim de formar o fio (ex. rotor, Polmatex, Dref, etc.).
Princípio de funcionamento da fiação por rotor.
A fita (1) alimenta lentamente a máquina por intermédio de um cilindro alimentador (2), trabalhando conjuntamente com uma placa alimentadora (3) que sobre ela exerce pressão. As pontas dianteiras das fibras entram então em contato com um cilindro abridor (4), que é coberto por guarnições semelhantes a da carda, que se desloca a grande velocidade, penteando as fibras até que estas se libertem e sejam transportadas quase que individualmente. É possível fiar quando as fibras são alimentadas em pequenos grupos; no entanto, quanto maior for o número de fibras no grupo, pior será a qualidade do fio resultante.
As impurezas existentes são removidas através de uma abertura (5) situada na blindagem do cilindro abridor quando as fibras são aspiradas através do tubo de transporte (6) passando pelo interior da placa frontal e saindo pelo canal de entrada (7) desta, até a parede inte¬rior do rotor (8) que se encontra em rotação. O tubo de transporte é afunilado a fim de criar uma corrente de ar aceleradora que tende a endireitar as fibras em voo. As fibras são ainda endireita¬das na entrada para o rotor uma vez que a velocidade das suas paredes é mais elevada que a do ar. A força centrífuga impele as fibras para o exterior, pressionando-as contra a superfície do rotor, onde se forma um anel constituído por muitas camadas de fibras.
A fiação inicia-se com a introdução de um fio iniciador, através de um robô, ao funil de saída (9) acoplado à placa frontal (10). Uma vez que o rotor e o ar nele contido se encontram em rotação, a ponta do fio entra também em rotação e a força centrífuga impele-a contra as paredes interiores do rotor, onde entra em contato com o anel de fibras. Mal isso aconteça o fio iniciador é retirado, iniciando-se assim a produção de fio.
Cada revolução do braço do fio introduz uma volta de torção no fio que se encontra no canal de saída da placa frontal. Parte desta torção retorna à superfície do rotor, através do braço de fio, que faz com que a ponta do fio iniciador fique entrelaçada com o anel de fibras, que pode então ser gradualmente "descascado" da super¬fície do rotor a fim de formar o fio. O fio assim produzido é seguidamente enrolado em forma de queijo.
Uma das maiores vantagens da fiação por rotor é devida ao fato de a aplicação da torção se encontrar separada do enrola¬mento do fio, o que permite que o mecanismo torsor passe a tra-balhar a alta velocidade, enquanto que a canela (queijo) apenas necessita de girar na velocidade necessária para enrolar o fio pro¬duzido. Na fiação convencional desperdiça-se imensa energia para fazer girar a canela, o balão de fio e os mecanismos intervenientes, o que limita a velocidade do fuso e o tamanho da canela.
Fluxo de produção do fio open-end
  1. Armazém de pluma/rama/fardos;
  2. Linha de Abertura;
  3. Carda, Cardadeira ou Cardadora;
  4. Laminador, Passador ou Passadeira de 1ª passagem sem regulagem(opcional);
  5. Laminador, Passador ou Passadeira de 2ª passagem com regulagem(opcional);
  6. Filatório Open end;
  7. Vaporizadora;
  8. Expedição.





Um comentário:

  1. Boa noite, trabalho com eletronica industrial e estou tendo diversos problemas para arrumar uma placa TRM se puder me ajudar a selecionar os problemas meu contato e (37)988524374

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